A LUZ QUE VEM DE DEUS
OUTRO MUNDO É POSSÍVEL - "Viver na luz de Deus é o tema central das leituras deste domingo.
“No relato da eleição de Davi, conforme o primeiro livro de Samuel, vemos que Deus chama as pessoas não com base nas aparências. Ele não segue o padrão dominante da sociedade.
“A unção de Davi aponta para nosso batismo. Fomos ungidos: revestidos de Cristo. Fomos eleitos por Deus, que concede a cada um de nós uma missão, segundo os diferentes dons. Deus quis contar com Davi para que assumisse a missão de servir o povo como um governante justo.
“É uma indicação muito importante para quem assume cargos de responsabilidade social. Deus conta conosco para levar adiante seu plano de amor e justiça no mundo. Ele é a Luz que brilha nas trevas. A salvação que ele oferece à humanidade depende da resposta que damos ao seu chamado.
“Jesus é a Luz do mundo. Caminhou neste mundo fazendo o bem, curando as pessoas e dissipando as trevas. A cura do cego de nascença vai além do sentido físico. É libertação das influências das ideologias dominantes. Somos cegos quando entramos no jogo da ambição de poder e deixamos de servir humildemente o próximo; quando nos consideramos superiores aos outros e quebramos a fraternidade; quando acumulamos para nós mesmos o que Deus ofereceu para a vida de todos…
“Jesus curou o cego misturando sua saliva com a terra. A terra que Deus nos deu é sagrada, manifesta sua bondade, oferece recursos para uma vida saudável. Podemos ampliar esse sentido, estabelecendo relações com o tema da CF: ‘Fraternidade e fome’.
“Viver como filhos da luz. Deus nos concede a liberdade de escolha: caminhar na luz ou nas trevas. São bem conhecidas as obras das trevas: corrupção, mentira, violência, hedonismo e tudo o que prejudica o ser humano e a natureza. É tempo de revisão de vida e de conversão: Deus nos oferece a oportunidade de sair das trevas para a luz.
“O discípulo missionário de Jesus escolhe o caminho da verdade, da justiça e da bondade; assume o risco de ser autêntico e se empenha na construção de outro mundo possível”.
Fonte: “Vida Pastoral”