Quinta-feira Santa da Ceia do Senhor

QUINTA-FEIRA SANTA DA CEIA DO SENHOR: memória e compromisso de fé pela liberdade e vida

“Celebrar a páscoa é pôr-se em caminhada. O povo de Israel (Êxodo 12, 1 – 8. 11 – 14) reconhece a presença libertadora de Deus na medida em que se organiza para libertar-se da opressão. Cada família é chamada a entrar no grande mutirão pela liberdade e pela vida.
“Cada pessoa é chamada a participar do êxodo, caminho para uma terra de paz e justiça. A fraternidade depende do empenho de cada um de nós. O povo de Deus tinha pressa para libertar-se. Hoje, também, é urgente a necessidade de nos unirmos, em busca de vida digna para todos, com trabalho, justiça social, sem exploração nem fome.

“O Tríduo Pascal é tempo propício de reconhecer a presença salvadora de Deus em nosso meio e de renovar, por meio de gestos concretos, nossa fidelidade ao seu plano de vida digna para todos os povos, habitantes desta casa comum chamada Terra.

A GRANDE GRAÇA DE JESUS –
“Celebramos hoje a instituição da Eucaristia (João 13, 1 – 15). É o próprio Jesus que se doa inteiramente para a vida do mundo. Participar da Eucaristia é acolher, com gratidão, a grande graça de Jesus, que nos alimenta com seu próprio corpo e sangue. É comprometer-nos a viver na comunhão com Deus e com o próximo. É responsabilizar-nos pela administração justa dos bens.
“Participarmos juntos da mesma mesa sagrada é nos reconhecermos como irmãos.

JESUS É O NOSSO MODELO
“São Paulo lembra aos cristãos de Corinto (11, 23 – 26) e a nós que Eucaristia e solidariedade estão vinculadas. O amor efetivo às pessoas que sofrem é o requisito fundamental para que a Eucaristia se torne sacramento de salvação.
“Jesus é o modelo do verdadeiro amor. Ele, antes de sua morte, institui a nova comunidade humana, representada pelos discípulos. Pelo gesto do lava-pés, revela-lhe o caminho que garante as relações de igualdade e justiça: o serviço mútuo.
“O Filho de Deus se faz servidor. Somos chamados a viver como seus discípulos missionários. Jesus nos chama deste modo: ‘Vocês dizem que eu sou o Mestre e o Senhor. E vocês têm razão… Vocês devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo: vocês devem fazer a mesma coisa que eu fiz’.

“Como isso se concretiza no cotidiano da vida de cada um de nós?”.

Fonte: “Vida Pastoral”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *