Sínodo: parte 3

Sínodo: a 'Amizade espaçosa de Deus'

Por: Gabriel Arcanjo Nogueira, jornalista

O teólogo aponta o enorme desafio que é buscar a “unidade de corações e mentes ante tantos conflitos e desigualdades pelo mundo”. Soa até como profético ante a recente incursão do terror na Palestina e a reação não menos violenta das forças israelenses.
Radcliffe acentua: “Sejamos portadores de esperança para além de toda esperança!”. Pois “a ortodoxia é espaçosa, e a heresia é estreita”.
Entendamos que “a voz do Senhor é a de um Amigo. Somos abraçados pela Amizade Salvadora de Deus” (cf. João 15, 15): “o primeiro a saborear do Reino”.
Para o teólogo, “nosso Deus é propenso a amizades inquietantes… Pela graça, porém, somos elevados à amizade divina. Temos de incorporar a amizade espaçosa de Deus!”.
Radcliffe entende que “é mediante esta Amizade que fazemos a transição do ‘eu’ para o ‘Nós’.
O teólogo esclarece que “a colegialidade afetiva precede a colegialidade efetiva”. Para ele, trata-se de uma “tarefa criativa”. Mesmo porque “nosso mundo tem fome de Amizade. Amigos olham na mesma direção; amantes, um para o outro”.
É bom não esquecer que “sempre haverá espaço para dúvidas…”.

 

 Fonte: Vatican News.  

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